Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA) – Na missiva, enviada nesta terça-feira, a República Islâmica condena veementemente o que descreve como “ameaças imprudentes” e reafirma seu “direito inerente e inalienável à legítima defesa”, em conformidade com o Artigo 51 da Carta das Nações Unidas. Iravani advertiu que o Irã exercerá esse direito “de forma decisiva e proporcional” caso sua soberania, integridade territorial ou interesses nacionais vitais sejam ameaçados por novas ações agressivas.
A carta inclui uma série de demandas específicas ao Conselho de Segurança. Em primeiro lugar, solicita que o órgão condene de forma “clara e categórica” a ameaça de uso da força por parte dos Estados Unidos como uma violação flagrante da Carta. Além disso, pede que Washington seja instado a cumprir suas obrigações no âmbito do direito internacional, cessar todas as ameaças e agir de acordo com suas responsabilidades como membro permanente do Conselho.
Por fim, o Irã exorta o Conselho de Segurança a agir “sem aplicar dois pesos e duas medidas e com determinação” para evitar uma escalada adicional da tensão. Nesse ponto, critica diretamente outro membro permanente, em clara alusão aos Estados Unidos, e seu “aliado regional”, Israel, por continuarem a agir com “impunidade e flagrante desprezo pelo direito internacional”, o que agrava a situação.
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